Crítica Chamas da Vingança (2022) | Um Filme Morno, Quase Frio

Chamas da Vingança, baseado no livro A Incendiária de Stephen King foi lançado nos Estados Unidos esta sexta-feira, 13 de março, e o resultado não poderia ser pior.

O filme conta a história do casal Andy e Vicky e de sua filha Charlie, que nasceu com poderes incendiários e agora está na mira de uma organização nefasta que deseja estudá-la.

Eu já havia falado aqui no Horror Arte sobre como o aval de Stephen King para suas adaptações não pode ser levado em consideração. Dirigido por Keith Thomas (The Vigil) e com roteiro adaptado por Scott Teems (Halloween Kills), Chamas da Vingança falha mesmo apostando no seguro.

Repleto de decisões criativas questionáveis e falta de carisma do elenco principal, Zac Efron é um dos poucos pontos fortes do filme. O ator faz uma entrega acima da média no papel de Andy McGee e consegue ser mais carismático do que todo o elenco reunido.

Os efeitos visuais são razoáveis. A maior parte dos efeitos de fogo e calor são bem feitos, porém quando Charlie utiliza seus “gritos cinéticos”, me senti assistindo a novela Os Mutantes na TV Record.

Os vilões são estereotipados e colocam atores decentes como Gloria Reuben e Michael Greyeyes em maus lençóis. A atriz mirim Ryan Kiera Armstrong se esforça, mas não consegue vender o drama da personagem principal.

A trilha sonora composta por John e Cody Carpenter e Daniel A. Davies é primorosa, mas tem o trabalho hercúleo de empurrar cenas sem sal nem açúcar. É muita trilha pra pouco filme.

Chamas da Vingança é um filme de 1h30 que parece mais longo que a versão estendida da saga Harry Potter, e você vai esquecer dele assim que os créditos rolarem.

Confira a crítica completa no vídeo abaixo.

Espalhe a Palavra
Imagem padrão
Flávio Santo

Sou escritor, roteirista, e maluco por livros, filmes e contos de terror. Criei o Horror Arte em 2022 para falar sobre esse gênero tão querido, presente em praticamente tudo que produzo e opto por consumir.

Deixar uma resposta